Publicado em 21 de mar de 2012
Fornecedores no mercado local de Pequim poderiam pensar que Nan Weidong e Nan Weiping dirigem um restaurante. Mas os vegetais que eles levam para casa são usados para um propósito muito diferente -- fazer instrumentos musicais.
Nan Weidong, de quarenta e três anos de idade e Weiping Nan, de quarenta e um, cresceram rodeados de vegetais em uma fazenda situada na província de Anhui, região central da China. O pai deles, que era professor de música, encorajou-os a aprenderem desde jovens através de instrumentos covencionais. Quando adolescentes, eles se juntaram a um grupo de teatro local.
A ideia de tocar música com legumes surgiu há apenas dois anos. Eles vivem e trabalham em um apartamento pequeno, em Pequim, fazendo furos em cenouras, abóboras, raízes de lótus e inhame chinês e testando suas tentativas com um sintonizador eletrônico que é usado para ajustar as notas nos improvisados instrumentos.
Nan Weidong, o irmão mais velho, disse que era muito importante selecionar vegetais do tamanho e da forma certos, mas acima de tudo, que fossem frescos.
"Se o teor da água nos vegetais evaporar, a tonalidade da música vai ficar mais alta do que a tonalidade básica ou vai desafinar. Por isso, escolhemos os legumes com o maior índice de água possível. Os legumes têm de ser sólidos e rígidos. Não podemos usar legumes de dias anteriores. Eles ficam muito moles para que sej possa tocar com eles". Disse Nan Weidong.
De acordo com os irmãos, diferentes vegetais têm diferentes escalas e são adequados para melodias diferentes. Nenhum vegetal deixa de ser testado: a batata-doce se transforma em uma ocarina, o broto de bambu em uma flauta, o inhame em um apito. O repertório deles é igualmente diversificado. Eles tocam de tudo, desde música tradicional para flauta chinesa, até o pop moderno.
Nan Weiping, o irmão mais novo, explicou como uma melodia pode ser extraída de uma flauta feita de cenouras e alho-poró.
"Quanto mais profundo o buraco, mais baixo o tom. Quanto mais raso o buraco, mais alto é o tom. Além disso, o tamanho do furo também é importante para garantir a qualidade do som. Os alhos franceses servem apenas como decoração. Fiz com base nos princípios de como se trabalham com as flautas pan chinesas". Disse Nan Weiping, o irmão mais novo.
Mas controlar o tom ainda é extremamente difícil porque as mudanças na temperatura do ar, umidade e outros fatores podem alterar a forma dos furos e fazer com que o improvisado instrumento desafine.
Os irmãos Nan já apareceram em inúmeros programas de calouros na China. Eles conseguem se manter com os ganhos obtidos nesses shows, embora sejam poucos e não muito frequentes. Mas, sem se incomodar com isso, os irmãos Nan dizem que continuarão a desenvolver os instrumentos vegetais cada vez mais elaborados, para que possam desempenhar uma variedade ainda maior de música.
Nan Weidong, de quarenta e três anos de idade e Weiping Nan, de quarenta e um, cresceram rodeados de vegetais em uma fazenda situada na província de Anhui, região central da China. O pai deles, que era professor de música, encorajou-os a aprenderem desde jovens através de instrumentos covencionais. Quando adolescentes, eles se juntaram a um grupo de teatro local.
A ideia de tocar música com legumes surgiu há apenas dois anos. Eles vivem e trabalham em um apartamento pequeno, em Pequim, fazendo furos em cenouras, abóboras, raízes de lótus e inhame chinês e testando suas tentativas com um sintonizador eletrônico que é usado para ajustar as notas nos improvisados instrumentos.
Nan Weidong, o irmão mais velho, disse que era muito importante selecionar vegetais do tamanho e da forma certos, mas acima de tudo, que fossem frescos.
"Se o teor da água nos vegetais evaporar, a tonalidade da música vai ficar mais alta do que a tonalidade básica ou vai desafinar. Por isso, escolhemos os legumes com o maior índice de água possível. Os legumes têm de ser sólidos e rígidos. Não podemos usar legumes de dias anteriores. Eles ficam muito moles para que sej possa tocar com eles". Disse Nan Weidong.
De acordo com os irmãos, diferentes vegetais têm diferentes escalas e são adequados para melodias diferentes. Nenhum vegetal deixa de ser testado: a batata-doce se transforma em uma ocarina, o broto de bambu em uma flauta, o inhame em um apito. O repertório deles é igualmente diversificado. Eles tocam de tudo, desde música tradicional para flauta chinesa, até o pop moderno.
Nan Weiping, o irmão mais novo, explicou como uma melodia pode ser extraída de uma flauta feita de cenouras e alho-poró.
"Quanto mais profundo o buraco, mais baixo o tom. Quanto mais raso o buraco, mais alto é o tom. Além disso, o tamanho do furo também é importante para garantir a qualidade do som. Os alhos franceses servem apenas como decoração. Fiz com base nos princípios de como se trabalham com as flautas pan chinesas". Disse Nan Weiping, o irmão mais novo.
Mas controlar o tom ainda é extremamente difícil porque as mudanças na temperatura do ar, umidade e outros fatores podem alterar a forma dos furos e fazer com que o improvisado instrumento desafine.
Os irmãos Nan já apareceram em inúmeros programas de calouros na China. Eles conseguem se manter com os ganhos obtidos nesses shows, embora sejam poucos e não muito frequentes. Mas, sem se incomodar com isso, os irmãos Nan dizem que continuarão a desenvolver os instrumentos vegetais cada vez mais elaborados, para que possam desempenhar uma variedade ainda maior de música.
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