quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Educação e Brasil

  

Sou engenheiro, isso cria uma atenção especial pela minha profissão, que demorou muito a oferecer faculdades, institutos, cursos de Engenharia no Brasil[1].

Guerras, revoluções, conflitos frequentes w o separatismo atrasara o desenvolvimento do Brasil de diversas maneiras. Talvez pior tenha sido a existência de um povo instruído, capaz de ler e analisar nossos governantes e o comportamento das elites canavieiras, latifundiária, exportadora de produtos sem necessidade de profissionais de alto nível. elas mandavam seus filhos estudarem na Europa e de lá voltavam sem visão de um Brasil maior.

A Gripe Espanhola atingiu o Brasil inibindo ações e matando crianças e jovens9 (Hexag Educação, 2021), (Gripe espanhola, s.d.)).

Evoluímos muito mas sofremos dificuldades com as mudanças filosóficas dos governantes ((Política educacional do governo Jair Bolsonaro, s.d.), (Governo Lula, s.d.)).

Comparando o Brasil com muitas nações que saíram arrasadas pelas guerras e revoluções e agora têm padrões de vida muito melhor é algo que humilha os brasileiros.

Tivemos momentos de lucidez, mas só no final do século passado realmente deslanchamos com o ensino regular.

Darcy Ribeiro[2], Paulo Freire, os Positivistas, a Igreja Católica, os Luteranos, a Educação no Brasil tiveram muitos atores no século passado, Partiu de atrasos seculares e assim perdemos muto tempo precioso na formação do povo brasileiro.[3]

Envelhecimento, um processo que a gerontologia (O que é Geriatria e Gerontologia?) e sua ciência afetam os seres humanos que vivem muito.

Essa e novas ciências assim como aquelas que tratarão de nossas doenças é onde encontramos profissionais, especialistas e condições de viver e saber morrer, afinal a vida que conhecemos acabará, e daí?

Toda a tecnologia, porém, será insuficiente na enorme diversidade que temos entre nós. Precisamos desenvolver nossas habilidades críticas para escolher caminhos e, também sentir as limitações sociais, financeiras, culturais em que vivemos.

Religião, convicções sadias, boa educação pessoal e da família (principalmente) serão essenciais ao processo de perda gradativa de atributos da pessoa jovem.

Naturalmente as etapas de avanço na idade possuem desafios singulares e gerais; o crescimento da expectativa de vida, a corrupção monumental em nosso país, a incompetência de gestores etc. têm forçado mudanças em planos de aposentadoria, fundações, constitucionais, planos de saúde etc.

Somos, os mais velhos, responsáveis por tudo que sofremos, e agora[4]?

O fundamental é transmitir àqueles que acreditam em nós o que é a Humanidade, o mundo real e, acima de tudo o nosso povo ainda sem a educação necessária e suficiente. Nesse processo a tentativa de que as novas gerações sejam melhores, cultas e produtivas.

Cada um é único, singular, diferente, um ser no Universo e por mais insignificante que seja com uma missão, um potencial de realizações. Todo ser humano é um objeto que lideranças maiores procuram dominar. O terrorismo de Estado é uma realidade.  Temos outros tipos de ambientes até criminosos como vemos em lugares sob o controle de milícias, traficantes, líderes comunitários e gente eventualmente rica graças à corrupção. Muitas crianças e jovens são órfãs de pais ricos. Abandonadas e manipuladas para não incomodarem os mais velhos.


 

 



[1] ensino da engenharia no Brasil tem origem em 1699, altura em que o Rei D. Pedro II de Portugal ordena a criação aulas de fortificação em vários pontos do Ultramar Português. O objetivo era formar técnicos de engenharia militar nos territórios ultramarinos, de modo a que estes estivessem menos dependentes de engenheiros vindos do Reino. Em território brasileiro, seriam criadas destas aulas no Rio de Janeiro, em Salvador e no Recife.[28]

No entanto, a mais antiga escola a ministrar cursos de engenharia segundo os moldes modernos foi a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, fundada em 1792 no Rio de Janeiro pela rainha D. Maria I de Portugal, segundo o modelo da academia com o nome semelhante existente em Lisboa. A atual Escola Politécnica do Rio de Janeiro e o Instituto Militar de Engenharia consideram-se sucessores daquela academia, razão pela qual este último reivindica ser a mais antiga escola de engenharia das Américas.[28][29]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia#Brasil

 

[2] Darcy Ribeiro[a] (Montes Claros26 de outubro de 1922 — Brasília17 de fevereiro de 1997) foi um antropólogohistoriadorsociólogoescritor e político brasileiro, filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT) e conhecido por seu foco em relação aos indígenas e à educação no país.[1]

Suas ideias de identidade latino-americana influenciaram vários estudiosos latino-americanos posteriores. Como Ministro da Educação do Brasil realizou profundas reformas, o que o levou a ser convidado a participar de reformas universitárias no ChilePeruVenezuelaMéxico e Uruguai, depois de deixar o Brasil devido à ditadura militar de 1964.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Darcy_Ribeiro

 

[3] Brizola preocupava-se com a educação pública, sendo a proposta principal dos CIEPs proporcionar uma educação integral, voltada para a formação do aluno em todas as áreas e dimensões, não estando reduzida apenas à ideia do horário integral. Inclusive, foi por influência da política dos CIEPs que o ensino integral "entrou permanentemente na agenda das políticas educacionais do país, principalmente por sua importância para a formação social do sujeito pleno, amenizando desigualdades sociais, apoiando em diversos aspectos as comunidades nas quais estavam inseridos, e participando de um contexto mais amplo de segurança social, inserido nas políticas de direitos humanos e de segurança pública" de seu governo.[3]

O horário das aulas estendia-se das 8 às 17 horas, oferecendo, além do currículo regular, atividades culturais, estudos dirigidos e educação física. Os CIEPs forneciam refeições completas a seus alunos, além de atendimento médico e odontológico. A capacidade média de cada unidade era de mil alunos.[4]

O projeto oferecia refeições desde a chegada da criança para o primeiro turno até a saída, quando havia o jantar. Quando encerrava o período letivo ou havia as férias de meio de ano, havia atividades recreativas para que as crianças pudessem continuar a frequentar o CIEP e obter acesso aos recursos, como as salas de leitura e as refeições. Os materiais didáticos eram entregues às crianças, como cadernos, lápis e borracha e em cada turno havia uma professora.

O projeto objetivava, adicionalmente, tirar crianças carentes das ruas, oferecendo-lhes os chamados "pais sociais"ː funcionários públicos que, residentes nos CIEPs, cuidavam de crianças também ali residentes.

 

 

[4] Mensagem final Bem, colega Educador,  estamos chegando ao final deste nosso bate-papo e desejamos que as idéias aqui mencionadas possam ajudá-lo a melhorar as suas habilidades e competências profissionais e pessoais. Não se acomode e procure se reinventar a todo dia, enfrentando os atuais e futuros desafios. Há um ditado popular que diz: “pé que não anda não toma topada”. Complementamos dizendo que “não conhece e nem realiza novas aventuras”.

Ribeiro, Carlos Prates. O EDUCADOR DO SÉCULO XXI: Habilidades e competências para melhorar as suas aulas e valorizar o seu trabalho . Carlos Prates. Edição do Kindle.

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