quinta-feira, 30 de outubro de 2025

O custo operacional de um estudante do ensino fundamental no Brasil

 


O custo operacional de um estudante do ensino fundamental no Brasil é calculado com base nos fundos públicos federais, estaduais e municipais, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Esse valor varia anualmente e pode ser estimado a partir do Valor Anual por Aluno. 

Valor de referência para 2025
  • Valor Mínimo Anual por Aluno Fundeb (VAAF-MIN): Em 2025, o valor mínimo nacional por aluno do ensino fundamental (conhecido como "primeiro grau") foi estabelecido em R$ 5.447,98.
  • Valor Aluno-Ano Total Mínimo (VAAT-MIN): Também para 2025, o valor mínimo nacional, que considera outros repasses além dos recursos ordinários do Fundeb, foi definido em R$ 8.006,05. 
Comparativo internacional
Apesar dos valores de referência estabelecidos, o investimento anual por aluno no Brasil ainda é consideravelmente menor quando comparado com a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 
Outras observações
  • Aumento de investimento: O gasto público por aluno na educação básica teve um aumento de 50% em 10 anos, atingindo uma média de R$ 12.500 em 2023, o que possibilitou melhorias na infraestrutura e nos salários dos professores.
  • Financiamento do governo: O Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassam bilhões de reais anualmente para financiar a educação básica em estados e municípios. 
  • Publicadas as estimativas de receita do Fundeb para 2025 - CNM
    2 de jan. de 2025 — O valor anual mínimo por aluno Fundeb (VAAF-MIN) nacional para este é de R$ 5.447,98; e o valor aluno ano total m...
    Confederação Nacional de Municípios (CNM)
  • MEC repassa R$ 3,4 bilhões do Fundeb para a educação ...
    30 de mar. de 2025 — MEC repassa R$ 3,4 bilhões do Fundeb para a educação básica — Ministério da Educação.
    www.gov.br
  • Governo federal repassa mais R$ 4,5 bilhões para a educação básica
    29 de jun. de 2025 — O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), cre...
    www.gov.br
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terça-feira, 7 de outubro de 2025

Dr. Ovidio, neurologista pediatra, alerta sobre uma tragédia silenciosa que está acontecendo hoje em nossas casas.

 

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Stela Alves

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Dr. Ovidio, neurologista pediatra, alerta sobre uma tragédia silenciosa que está acontecendo hoje em nossas casas.

Há uma tragédia silenciosa que está acontecendo hoje em nossas casas e diz respeito às nossas jóias mais preciosas: nossos filhos. Nossos filhos estão em um estado emocional devastador! Nos últimos 15 anos, pesquisadores nos deram estatísticas cada vez mais alarmantes sobre um aumento agudo e constante de doença mental infantil que agora está atingindo proporções epidêmicas:

Estatísticas não mentem:

• 1 em cada 5 crianças tem problemas de saúde mental

• Foi notado um aumento de 43% no TDAH

• Foi notado um aumento de 37% na depressão adolescente

• Foi notado um aumento de 200% na taxa de suicídios em crianças entre 10 e 14 anos

O que está acontecendo e o que estamos fazendo de errado?

As crianças de hoje estão sendo superestimuladas e super-presentes de objetos materiais, mas estão privadas dos fundamentos de uma infância saudável, tais como:

• Pais emocionalmente disponíveis

• Limites claramente definidos

• Responsabilidades

• Nutrição equilibrada e um sono adequado

• Movimento em geral, mas especialmente ao ar livre

• Jogo criativo, interação social, oportunidades de jogo não estruturadas e espaços para o tédio

Em vez disso, estes últimos anos encheram as crianças de:

• Pais distraídos digitalmente

• Pais indulgentes e permissivos que deixam as crianças “governar o mundo” e sejam eles que ditam as regras

• Um senso de direito, de merecer tudo sem merecer ou ser responsável por obter

• Sonho inadequado e nutrição desequilibrada

• Um estilo de vida sedentário

• Estimulação sem fim, babás tecnológicas, gratificação instantânea e ausência de momentos chatos

O que fazer?

Se queremos que nossos filhos sejam indivíduos felizes e saudáveis, temos que acordar e voltar ao básico. Ainda é possível! Muitas famílias veem melhorias imediatas após semanas de implementação das seguintes recomendações:

• Estabeleça limites e lembre-se que você é o capitão do navio. Seus filhos se sentirão mais seguros ao saber que você está no controle do leme.

• Ofereça às crianças um estilo de vida equilibrado e cheio do que as crianças PRECISAM, não apenas do que elas QUEREM. Não tenha medo de dizer "não" aos seus filhos se o que eles querem não é o que eles precisam.

• Forneça alimentos nutritivos e limite comida de plástico.

• Passe pelo menos uma hora por dia ao ar livre fazendo atividades como: ciclismo, caminhada, pesca, observação de aves / insetos

• Desfrute de um jantar de família diário sem smartphones ou tecnologia que os distraia.

• Jogue jogos de tabuleiro como família ou se as crianças são muito pequenas para jogos de tabuleiro, deixe-se levar pelos seus interesses e permita que sejam eles a mandar no jogo

• Envolva seus filhos em alguma tarefa ou trabalho de casa de acordo com sua idade (dobrar a roupa, arrumar os brinquedos, pendurar a roupa, desembalar as compras, colocar a mesa, alimentar o cão etc. )

• Implemente uma rotina de sono consistente para garantir que seu filho durma o suficiente. Os horários serão ainda mais importantes para as crianças idosas.

• Ensinar responsabilidade e independência. Não os proteja excessivamente contra frustrações ou erros. Errar irá ajudá-los a desenvolver resiliência e aprender a superar os desafios da vida.

• Não carregue a mochila dos seus filhos, não leve as suas mochilas, não lhes leve a tarefa que se esqueceram, não descasque as bananas nem descasque as laranjas se o puderem fazer sozinhos (4-5 anos). Em vez de lhes dar o peixe, ensine-os a pescar.

• Ensine-os a esperar e atrasar a gratificação.

• Proporcione oportunidades para o "tédio", pois o tédio é o momento em que a criatividade desperta. Não se sinta responsável por manter as crianças sempre entretidas.

• Não use a tecnologia como cura para o tédio, nem ofereça ao primeiro segundo de inatividade.

• Evite o uso de tecnologia durante as refeições, em automóveis, restaurantes, centros comerciais. Use estes momentos como oportunidades para socializar treinando assim os cérebros para saberem funcionar quando estiverem em modo: “tédio”

• Ajude-os a criar um "frasco de tédio" com ideias de atividades para quando estiverem entediados.

• Esteja emocionalmente disponível para se conectar com as crianças e ensinar auto-regulação e habilidades sociais:

• Desligue os telefones à noite quando as crianças tiverem que ir para a cama para evitar distração digital.

• Torne-se um regulador ou treinador emocional dos seus filhos. Ensine-os a reconhecer e gerenciar suas próprias frustrações e raiva.

• Ensine-os a cumprimentar, a fazer turnos, a partilhar sem ficar sem nada, a dizer obrigado e por favor, a reconhecer o erro e pedir desculpas (não os obrigue), seja modelo de todos esses valores que incutem.

• Conecte-se emocionalmente – sorria, abrace, beije, cócega, leia, dance, pule, brinque ou rasteje com eles.

Artigo escrito por Dr. Luis Rojas Marcos, psiquiatra.

 

https://www.google.com/search?q=Dr.+Luis+Rojas+Marcos%2C+psiquiatra.&oq=Dr.+Luis+Rojas+Marcos%2C+psiquiatra.&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOTIICAEQABgWGB4yCggCEAAYChgWGB4yBwgDEAAY7wUyBwgEEAAY7wUyCggFEAAYgAQYogTSAQk5NDU5ajBqMTWoAgCwAgA&sourceid=chrome&ie=UTF-8

sexta-feira, 22 de março de 2024

sábado, 22 de abril de 2023

quinta-feira, 20 de abril de 2023

terça-feira, 4 de abril de 2023

MÍDIA DE PROGRAMAS ABSURDOS

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

domingo, 30 de outubro de 2022

quinta-feira, 28 de abril de 2022

O QUE É UMA FAMÍLIA – O CASAMENTO E O FUTURO DOS FILHOS

 

O QUE É UMA FAMÍLIA – O CASAMENTO E O FUTURO DOS FILHOS

 

Com perplexidade, diariamente descobrimos nos noticiários local, nacional e internacional o que acontece contra as mulheres e ficamos imaginando o tipo de família que são ou que os educaram.

A segregação radical das mulheres é impressionante e temos visto isso ao vivo e a cores nos noticiários.

Os talibãs[1], por exemplo, radicalizaram conceitos religiosos absurdos.

O último episódio foi no Afeganistão. Mulheres que durante duas décadas eram livres voltaram às cavernas de seus maridos.

Agora a violência da guerra entre Ucrânia e Rússia. Inacreditável! Os foguetes, tiros de canhão e até fuzis não consideram a importância de seres humanos, menos ainda femininos. Aliás, na Rússia (Na Rússia, bater na esposa é liberado por lei, 2018) bater na esposa é sinal de amor...

 O que será das crianças no futuro, de suas meninas e mulheres? Meninos guerreiros?

No Brasil temos cenários que prometem mudar um quadro que era de abusos e violências.

Agressores estão sendo presos e julgados, condenados. A Lei Maria da Penha[2]  e a estruturação de delegacias dedicadas à mulher começa a dar resultados.

E a família?

A união de um casal pressupõe a formação de uma família maior, somando as duas de origem. A partir daí as responsabilidades só aumentam à medida que os filhos aparecerem.

Dentro das famílias o maior desafio é educar, e pais ignorantes ensinarão o quê? A usarem fuzis? Filhas submissas?

Podemos qualificar nações, tribos, países, cidades e famílias em função da preocupação que tiverem com as crianças. Nada é mais revelador do que a lógica familiar em relação a filhos e filhas.

No Brasil encontramos uma distribuição de culturas que vem da pré-história à modernidade, do infanticídio à proteção e educação máxima.

Aqui existem diferenciações que produzem de cientistas a escravos e escravas. Nossa história nos condena.

Em tempos de Escravidão[3] os brasileiros de origem europeia exercitaram práticas hediondas em suas senzalas.

Elites familiares que fizeram fortunas e gozaram de privilégios, silenciaram, rezaram e fizeram caridade onde seus erros criaram favelas tenebrosamente miseráveis.

Infelizmente a violência é a lei das pessoas mais limitadas intelectualmente, que foram educadas de forma primitiva. O feminicídio, o assédio e a estupidez assustam, envergonham nosso povo. O pesadelo que pode existir em ambiente familiar é tema de muitos estudos e revela a deseducação de jovens, imaturidade e perversões possíveis. Nossas meninas e os jovens saberão evitar cenários e aproximações perigosos?

É importante observar estatísticas sobre o casamento que nos ajudem a entender a finalidade da união conjugal bem-sucedida[4] e aquelas que se desmancham com tremendo prejuízo aos filhos, se existirem. Entendo que o ritual do casamento é uma cerimônia de passagem e exibição dispensável. O que realmente sedimenta um casal é o nascimento dos filhos e o mútuo respeito.

O romantismo pode ocultar tendências negativas ao que é necessário. A ignorância dos casais novos é um pesadelo social respeitável[5].

O fator essencial de uma família é a intimidade nata, o mútuo conhecimento, dedicação aos filhos e o cenário que vem do nascimento ao final da vida dos seres humanos. Tudo isso cria afetos e desafetos, mas sempre com a esperança de maior união, necessária à sobrevivência de todos.

No ambiente familiar somos educados, aprendemos muito e talvez o mais importante: temos nossa formação ética e moral.

Nele teremos ensaios e testes éticos, morais e religiosos que se revelarão ao longo da vida.

Não somos indiferentes a incidentes familiares e, naturalmente, a acidentes, doenças, heranças genéticas e tudo mais.

Isso também revela conceitos de crime e castigo que herdamos, não escolhemos.

Nossa sociedade tem o viés disciplinador, daí a existência do aparato policial, jurídico, da organização social. Somos afetados tremendamente pelas decisões externas à família. Isso exige dos pais, acima de tudo, a compreensão da importância que possuem.

Lamentavelmente a sociedade moderna ocidental coisificou a vida. Somos objeto de interesses comerciais, políticos, religiosos e até outros que afetam nossos comportamentos.

A família precisa preparar seus componentes para a sobrevivência em selvas de pedra.

A evolução da Humanidade a partir de sua existência técnica mostra diferentes padrões de união e criação de filhos. Essa evolução foi possível graças à necessidade de sobrevivência coletiva e isso criou oportunidades de diferenciação de tribos, nações, de povos com características próprias. Algumas nações avançaram mais que outras e agora existem com modelos até severos, conservadores, reacionários, fundamentalistas, assim como outras exploraram o individualismo, a criatividade, a competição dentro de regras sociais suportáveis.

A população da Terra[6] cresce sem parar assim como suas necessidades de consumo. A hipótese da saturação afeta as crianças e as famílias, que são pressionadas de diversas formas.

As exigências coletivas mostram a importância absoluta da formação de famílias inteligentes, sadias em todos os aspectos.  Para isso será preciso decifrar sentimentos típicos do século 21[7] .

O que será do casamento?



[1] (Talibã, s.d.).

[4] (Aguilar, s.d.).

[5]  (Uma Discussão sobre o Ideal de Amor Romântico na Contemporaneidade – do Romantismo aos padrões da Cultura de Massa, s.d.).

[7] Casar ou não casar? Motivos e expectativas com relação ao casamento, s.d.