sexta-feira, 6 de junho de 2014

língua brasileira de sinais (LIBRAS) - Wikipédia - a lei existe - E A APLICAÇÃO DELA? ONDE? COMO? QUEM? QUANTO?

língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinaisPB (língua gestualPE) usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros1 e reconhecida pela Lei.2 3 É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).
Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologiamorfologiasintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação.Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos também de expressões faciais e corporais que transmitem os sentimentos que para os ouvintes são transmitidos pela entonação da voz, os quais juntos compõem as unidades básicas dessa língua.4 Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil.

Índice

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Breve histórico da língua brasileira de sinais[editar | editar código-fonte]

O Instituto dos Surdos-Mudos, hoje, Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES) foi a primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857. Foi a partir deste, com a miscigenação da antiga língua de sinais brasileira com a língua de sinais francesa, que, definitivamente, nasceu a língua brasileira de sinais (Libras)
Por ser a única instituição para surdos no país e no continente, o INES foi muito procurado por brasileiros e estrangeiros, virando referencia na educação, socialização e profissionalização de surdos.
No entanto, em 1880, houve em Milão um Congresso que proibiu a língua de sinais (gestual), achou-se por melhor adotar a oralização julgando que esta seria de melhor valia para a educação e o aprendizado dos surdos. Muitos surdos e professores criticaram tal ação, pois legitimavam a comunicação sinalizada.
Através de diversos movimentos e muita pesquisa na área, foi legitimada como Língua a comunicação gestual entre surdos. Foi apenas no fim do século XX que os movimentos se intensificaram querendo a oficialização da língua brasileira de sinais (LIBRAS), em 1993 o projeto de lei entrou na longa batalha para a regulamentação da Libras no país.
Apenas no ano de 2002 a língua brasileira de sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua oficial brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. Mesmo com um andamento lento o progresso para a cultura Surda acontece. O século XXI começou e fez a LIBRAS realmente avançar.
Em 2005, através do decreto 5.626 a língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina curricular. Já em 2007, a estrutura de língua foi aplicada a Libras, já que ela é uma língua natural e possui complexidades próprias e comunicação eficaz. Em 2010 foi regulamentada a profissão de Tradutor\ Interprete de Libras, simbolizando mais uma grande conquista.
É dever do Poder Público garantir acesso e educação para surdos nas escolas regulares de ensino, garantindo seu aprendizado e progressão educacional.
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Legalidade da LIBRAS[editar | editar código-fonte]

Estão garantidas no Brasil, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da língua brasileira de sinais como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. De acordo com as normas legais em vigor no País, as instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiência auditiva.
O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão do ensino da Língua Brasileira de Sinais nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior. O governo do estado brasileiro de São Paulo produziu um dicionário voltado para os surdos, elaborado com o intuito de diminuir ao máximo a exclusão digital. Produzido em CD-ROM, o dicionário tem 43 606 verbetes, 3 000 vídeos, 4 500 sinônimos e cerca de 3 500 imagens.

Convenções para a transcrição[editar | editar código-fonte]

A Libras, como as outras línguas de sinais, não tem um sistema de escrita largamente adotado, embora existam algumas propostas, como a SignWriting, que estão sendo usadas em algumas escolas e publicações. Na falta de uma escrita própria, a Libras tem sido transcrita usando palavras em português que correspondam ao significado dos sinais. Para designar que a palavra em português indica um sinal, é grafada convencionalmente em letras maiúsculas. Por exemplo: LUA, BOLO.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Commons possui umacategoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Língua de sinais

Referências

  1. Ir para cima CARVALHO, Paulo Vaz de. breve História dos Surdos no Mundo. [S.l.]: SurdUniverso, 2007. 140 p.
  2. Ir para cima Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 — Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências.
  3. Ir para cima Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 — Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
  4. Ir para cima UNIP Interativa LIBRAS -
  5. Ir para cima Figueira, Alexandre dos Santos,"Material de Apoio para o Aprendizado de Libras", PHORTE,2011,pags 339
  6. Ir para cima http://ines.gov.br/ines_portal_novo/
  7. Ir para cima http://www.feneis.org.br/

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • Legenda Libras - Site bilíngue para acessibilidade de pessoas surdas para todo o Brasil, com textos interpretados da língua portuguesa para a língua brasileira de sinais.
  • Libras.com.br - Site que apresenta leis, curiosidades, notícias, cadastro de intérpretes, etc, através de textos, vídeos, fotos e ilustrações.
  • Portal Libras.org.br - Site com informações, legislação, notícias atualizadas, links úteis, publicações e ofertas de vários materiais educativos sobre a Língua Brasileira de Sinais.
  • LETRAS-LIBRAS - Site do primeiro curso de graduação federal e à distância em Letras-Libras do Brasil.
  • PGET - Site do Primeiro Programa de Pós-graduação strictu sensu de mestrado e doutorado em Estudos da Tradução no Brasil com áreas de pesquisa em torno da tradução e interpretação de língua brasileira de sinais - Libras.
  • BILINGUE - Ferramenta de auxílio na alfabetização de alunos - para educadores.
  • Dicionário de Libras Colaborativo - Sistema que utiliza vídeos do youtube permitindo atualização dos verbetes.
  • Dicionário Libras - Traz as imagens reais, na forma de pequenos "filmes", o que facilita um aprendizado mais eficiente.
  • Mais um dicionário
  • INES - Instituto Nacional de Educação dos Surdos.
  • FENEIS - Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos.
  • sur10.net - O portal da surdez: Vídeos em LIBRAS e com legenda.
  • O Decreto de Dezembro de 2005 , que garante a inclusão da LIBRAS, nos sistemas educacionais do Brasil.
  • Aquisição da Linguagem de Sinais: uma entrevista com Lodenir Karnopp . Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL. Vol. 3, n. 5, 2005.

Quando educar é palavrão, os filhos podem ganhar o apelido de coxinhas, merecem?


quarta-feira, 4 de junho de 2014

Semana de Mobilização Social pela Educação do Município de Araucária, Explicações de Moacir Tuleski e convite ao Lions Clube de Curitiba Batel e LEOs




LEI Nº 2.546/2013

Súmula: “Institui a Semana de Mobilização
Social pela Educação do Município de
Araucária, conforme especifica”.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARAUCÁRIA, Estado do
Paraná, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º. Constará do Calendário de Comemorações do Município a Semana de
Mobilização Social pela Educação do Município de Araucária.
Parágrafo Único. A Semana de Mobilização Social pela Educação será
realizada na semana em que incidir o dia 19 de setembro, data em que se comemora o
aniversário de Paulo Freire, patrono da educação brasileira, sem prejuízo para o calendário
escolar.
Art. 2º. A organização das atividades a serem desenvolvidas durante a
semana caberá ao comitê do Movimento de Mobilização Social pela Educação do Município de
Araucária.
Parágrafo Único. Para a organização e realização das atividades da semana, o
Movimento contará com a contribuição dos diversos segmentos da sociedade.

Art. 3º. Nesta semana, divulgar-se-á dados sobre as condições da educação
do Município e ações educativas propostas pela comunidade para o trabalho de aproximação
entre a escola e a comunidade.

Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Araucária, 24 de maio de 2013.

OLIZANDRO JOSÉ FERREIRA
Prefeito Municipal



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