Sou engenheiro, isso cria uma atenção especial
pela minha profissão, que demorou muito a oferecer faculdades, institutos,
cursos de Engenharia no Brasil[1].
Guerras, revoluções, conflitos frequentes w o
separatismo atrasara o desenvolvimento do Brasil de diversas maneiras. Talvez
pior tenha sido a existência de um povo instruído, capaz de ler e analisar
nossos governantes e o comportamento das elites canavieiras, latifundiária,
exportadora de produtos sem necessidade de profissionais de alto nível. elas
mandavam seus filhos estudarem na Europa e de lá voltavam sem visão de um
Brasil maior.
A Gripe Espanhola atingiu o Brasil inibindo
ações e matando crianças e jovens9
Evoluímos muito mas sofremos dificuldades com
as mudanças filosóficas dos governantes (
Comparando o Brasil com muitas nações que
saíram arrasadas pelas guerras e revoluções e agora têm padrões de vida muito
melhor é algo que humilha os brasileiros.
Tivemos momentos de lucidez, mas só no final
do século passado realmente deslanchamos com o ensino regular.
Darcy Ribeiro[2],
Paulo Freire, os Positivistas, a Igreja Católica, os Luteranos, a Educação no
Brasil tiveram muitos atores no século passado, Partiu de atrasos seculares e
assim perdemos muto tempo precioso na formação do povo brasileiro.[3]
Envelhecimento, um processo que a gerontologia
(O que é Geriatria e Gerontologia?) e sua ciência afetam os seres humanos que
vivem muito.
Essa e novas ciências assim como aquelas que
tratarão de nossas doenças é onde encontramos profissionais, especialistas e
condições de viver e saber morrer, afinal a vida que conhecemos acabará, e daí?
Toda a tecnologia, porém, será insuficiente na
enorme diversidade que temos entre nós. Precisamos desenvolver nossas
habilidades críticas para escolher caminhos e, também sentir as limitações
sociais, financeiras, culturais em que vivemos.
Religião, convicções sadias, boa educação
pessoal e da família (principalmente) serão essenciais ao processo de perda
gradativa de atributos da pessoa jovem.
Naturalmente as etapas de avanço na idade
possuem desafios singulares e gerais; o crescimento da expectativa de vida, a
corrupção monumental em nosso país, a incompetência de gestores etc. têm
forçado mudanças em planos de aposentadoria, fundações, constitucionais, planos
de saúde etc.
Somos, os mais velhos, responsáveis por tudo
que sofremos, e agora[4]?
O fundamental é transmitir àqueles que
acreditam em nós o que é a Humanidade, o mundo real e, acima de tudo o nosso
povo ainda sem a educação necessária e suficiente. Nesse processo a tentativa
de que as novas gerações sejam melhores, cultas e produtivas.
Cada um é único, singular, diferente, um ser
no Universo e por mais insignificante que seja com uma missão, um potencial de
realizações. Todo ser humano é um objeto que lideranças maiores procuram
dominar. O terrorismo de Estado é uma realidade. Temos outros tipos de ambientes até criminosos
como vemos em lugares sob o controle de milícias, traficantes, líderes
comunitários e gente eventualmente rica graças à corrupção. Muitas crianças e
jovens são órfãs de pais ricos. Abandonadas e manipuladas para não incomodarem
os mais velhos.
[1] O ensino da engenharia no Brasil tem
origem em 1699, altura
em que o Rei D. Pedro II de Portugal ordena a criação
aulas de fortificação em vários pontos do Ultramar Português. O objetivo era formar técnicos
de engenharia militar nos territórios ultramarinos, de modo a que estes
estivessem menos dependentes de engenheiros vindos do Reino. Em território
brasileiro, seriam criadas destas aulas no Rio de Janeiro, em Salvador e
no Recife.[28]
No entanto, a mais antiga escola
a ministrar cursos de engenharia segundo os moldes modernos foi a Real Academia
de Artilharia, Fortificação e Desenho, fundada em 1792 no Rio de Janeiro pela
rainha D. Maria I de Portugal, segundo o modelo da
academia com o nome semelhante existente em Lisboa. A atual Escola Politécnica do Rio de
Janeiro e o Instituto Militar de Engenharia consideram-se
sucessores daquela academia, razão pela qual este último reivindica ser a mais
antiga escola de engenharia das Américas.[28][29]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia#Brasil
[2] Darcy
Ribeiro[a] (Montes Claros, 26 de
outubro de 1922 — Brasília, 17 de
fevereiro de 1997) foi
um antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro, filiado
ao Partido Democrático Trabalhista (PDT)
e conhecido por seu foco em relação aos indígenas e
à educação no país.[1]
Suas ideias
de identidade latino-americana influenciaram
vários estudiosos latino-americanos posteriores. Como Ministro da Educação do Brasil realizou
profundas reformas, o que o levou a ser convidado a participar de reformas
universitárias no Chile, Peru, Venezuela, México e Uruguai, depois de deixar
o Brasil devido à ditadura militar de 1964.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Darcy_Ribeiro
[3] Brizola preocupava-se com
a educação pública, sendo a proposta principal
dos CIEPs proporcionar uma educação
integral,
voltada para a formação do aluno em todas as áreas e dimensões, não estando
reduzida apenas à ideia do horário integral. Inclusive, foi por influência da
política dos CIEPs que o ensino integral "entrou permanentemente na agenda
das políticas educacionais do país, principalmente por sua importância para a
formação social do sujeito pleno, amenizando desigualdades sociais, apoiando em
diversos aspectos as comunidades nas quais estavam inseridos, e participando de
um contexto mais amplo de segurança social, inserido nas políticas de direitos
humanos e de segurança pública" de seu governo.[3]
O horário das aulas
estendia-se das 8 às 17 horas, oferecendo, além do currículo regular, atividades
culturais, estudos dirigidos e educação física. Os CIEPs forneciam refeições
completas a seus alunos, além de atendimento médico e odontológico. A capacidade média de cada
unidade era de mil alunos.[4]
O projeto oferecia refeições
desde a chegada da criança para o primeiro turno até a saída, quando havia o
jantar. Quando encerrava o período letivo ou havia as férias de meio de ano,
havia atividades recreativas para que as crianças pudessem continuar a
frequentar o CIEP e obter acesso aos recursos, como as salas de leitura e as
refeições. Os materiais didáticos eram entregues às crianças, como cadernos,
lápis e borracha e em cada turno havia uma professora.
O projeto objetivava,
adicionalmente, tirar crianças carentes das ruas,
oferecendo-lhes os chamados "pais sociais"ː funcionários
públicos que,
residentes nos CIEPs, cuidavam de crianças também ali residentes.
[4]
Mensagem final Bem, colega Educador, estamos chegando ao final deste
nosso bate-papo e desejamos que as idéias aqui mencionadas possam ajudá-lo a
melhorar as suas habilidades e competências profissionais e pessoais. Não se
acomode e procure se reinventar a todo dia, enfrentando os atuais e futuros
desafios. Há um ditado popular que diz: “pé que não anda não toma topada”.
Complementamos dizendo que “não conhece e nem realiza novas aventuras”.
Ribeiro, Carlos Prates. O EDUCADOR DO SÉCULO XXI:
Habilidades e competências para melhorar as suas aulas e valorizar o seu
trabalho . Carlos Prates. Edição do Kindle.